<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(//www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31012094\x26blogName\x3d\x27\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://viravento.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://viravento.blogspot.com/\x26vt\x3d-7147497518184499159', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Aqui é Domingo, de Segredos.

14.8.06


Acordei com o corpo a cobrar-me excessos cometidos de noites que nos vivem até o nascer do dia.
Sublimo.
Não quero saber de gritos alertas, tenho portas incertas.

Atrevo-me.

A minha sobrinha quando tinha quatro anos trouxe-nos para casa uma amiga imaginária.
E era exigente num lugar para a sentar, numa chamada de atenção para andar e no brinquedo para ela levar. Chamava-se Marta. Há qualquer coisa de diferente nas Martas.


Como gosto de teatros e meninices, vesti a fatiota e entrei em cena. Saímos as três para ir brincar. Não houve mão que não lhe desse para atravessar a rua, braço que não esticasse para proteger as duas, lenço que não estendesse para sentar as três.



Tenho pinta nisso dos amigos imaginários.

Tenho-lhes anos de prática!
A Marta foi esquecida com a facilidade que me vejo a sublimar esses outros meus.
Esses outros eu’s. Perfis de abandono.

Foi ao Tabuleiro de Cima que subi?
Nessa coisa de te ver a ti?
Precisava drasticamente de me inverter o foco?
Sei agora com o que me apavoro?

Durante uma semana fiz muitas perguntas a amigos.
Sentei-me com eles a falar dos meus vícios.
Estalo na cara.
Barriga dentro.
Verdade que se demora.
Barriga fora.



Quantas vezes consigo afinal construir e destruir o meu mundo?

Desconheço métodos de contagem. Sei apenas que serão os necessários até identificar onde está o caminho daquilo que mereço para mim. Porque mereço.

A minha sarcástica vida faz, assim e de repente, todo o sentido. E as pontadas, desta vez, chegam aos espasmos.

Hara Kiri.
Ou o vínculo à minha Libertação.
Percebo o corpo a puxar-me. Só gritos.
Foi ali que subi?!
Meço-lhe hoje as distâncias.
Enfrento-me nas minhas infâncias.

É exactamente dali que amanhã vou ter de me atirar,
de me impulsionar,
de me desapaixonar.

posted by SCS
agosto 14, 2006