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Não é minha. Não é tua. Mala Postal a Quem Apanhar.

17.9.06



Tenho na boca o travo da cigarrilha que contigo fumei enquanto bebíamos um porto em sabores e cores final desta tarde.
Dois, para falar em verdade.
Um deles bebia-te pelos olhos, pelo nariz e por outro qualquer poro da tua pele que estivesse apto a recebê-lo.
Ali, mesmo ali, depois do pencil do Rio.

Trocamos de alma por instantes
e depois sou eu e tu
outra vez
tão iguais como antes.

Terás um dia de perceber que a música em espanhol que nos cantaram marcou na memória essa coisa de ti, que te envolve e me vasculha. Foi nela que parei por dois momentos e voltei a perguntar-me à Simone. Baixinho. Murmurei-te cá dentro.

Achas que o teu Varela se assustava com esse génio estourado?
Ou com a forma rude, que assumes, quando te sacodes para cantar, te afirmar ou te lavar? E encolhia-se com a tua determinação? Encolhia-se nesse teu entusiasmo? Nos dedos que te apontaram em contra mão? Com aqueles que contigo amaram, que ainda jogam às bolas de sabão?

Gostarão eles da menina e da forte, Simone?
Gostarão eles da nossa sorte?

Saberão em algum momento que metade da força que o nosso corpo arrasta é colhida ali, em tráfego aéreo de energia mutável, inominável, porque nos levaram lá cima, porque nos abrigaram ali em cima e fecharam braços e mundo atrás nas nossas costas?
Tão inquietas, tão itinerantes, tão instáveis
e saberão eles
que são
portadores cativos desse único ângulo mágico
onde queremos adormecer?
Onde nos sentimos na vontade de permanecer?

Experimentei a invasão física da calma, Simone.
Senti a entrar-me.
A sistematizar-me.
A levar-me.
Como se fosse desenho animado tridimensional e me tivessem escorrido até caminhos subterrâneos de mundo paralelo. Numa dança que nos respira até ao fundo. Sub mundo de renovação em que te limpas ao mergulhar
no mar.
No ar.
Sem arfar.
Senti o efeito da gravidade.
Mas a largar-me.

E tenho vontade de correr até Lisboa e de me encolher no Chá e no Colo de quem sabe do que falo. Corria atrás do teu ensinamento. Ensinas-me a não lhe minar a calma com este feitio tão estourado? Tão amuado.. Ensinas-me a curar-lhe o peito dilacerado? A eleva-lo de um passado tão amedrontado? Ajudas-me a instiga-lo? A liberta-lo? A acredita-lo?

Depois do Porto fiz a costa de Gaia, carro a 30km/h.
O céu condensava nuvens seguidinhas, brancas, lindas!
O sol só acertava em cheio num cargueiro
que parecia parado em alto mar.
Música que te deixa pensar.
Companhia que te deixa calar.

Desta vez, Simone existe tão mais lá da dor.
Troquei a minha alma com a dele.
Em tantos bocadinhos.
E estourou dentro como estalinhos de guloseima mágica que derretemos na boca de garota.
Ensina-me a deitar-lhe a porta abaixo.
A querer-me por baixo.

Como se faz isso de ser Mulher sem que nos amem tão a medo?
Como nos pomos a girar na ponta de um só dedo?

posted by SCS
setembro 17, 2006

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O pc lá de casa continua disponível, como tudo o resto...disponíveis estão sempre os amigos!

18/9/06 10:30  
Anonymous Anónimo said...

És fantástica!
Acreditas que nessa noite sonhei com o Sebastião!?
Andava a correr e a brincar com ele na praia, toda feliz! Imagina! :)

Tenho de pensar em arranjar um bicho. Faz-me falta um bicho! Sempre tive bichos e tenho saudades ter bichos em casa, até de me aborrecer com eles tenho saudades..
Vi uns Esquilos adoráveis.. o que achas de levar um Esquilo lá para o meu Sótão!?

Hei.. Início de boa semana *

18/9/06 12:54  

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