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photo às 17.00

31.10.06



Bato o portão da Escolinha com um arfo que sopra desencanto e saturação.
A caminho da Baixa Velha na tentativa de salvar parte do peito neste dia percebo que me esqueci do telemóvel perdido nos papéis.
O sentimento foi instintivo e inequívoco.
Liberdades.
Estaria sozinha.
Sem interrupções ao pensamento.
Sem refúgios.

ou fugas ao que sinto.
Sem falar.
Ou escrever-me a alguém.
Ou ter de contar,

a ninguém.

Bato perna porque gosto de não saber para onde vou.
Porque posso.

Tenho esta estranha sensação de não ver as ruas da forma como as via antes de Maputo.
Tudo me aparece sob novo enquadramento,
sentimento,
desprendimento.




Encontrei-o a cantar sentadito, em Cedofeita.
Encontramo-nos sempre pelas ruas da cidade.
É habitual conquistar-me o cantarolar com o alinhamento que escolhe para falar com quem passa.
Bato-lhe palmas.
Se um dia destes por ele passarem e, mesmo ali ao lado, estiver uma mulher sentada a escrever,
não se admirem.
Devo ser eu.

Gosto do timbre em que me fala.
Muito embora os olhos me falem de vícios que percebi ter de fugir por correr o grande risco de gostar de me viciar.
Bato com tudo hoje em dia.

E acho que está para chegar o clik moment de bater-lhe à porta e perguntar

is anybody out there?


posted by SCS
outubro 31, 2006