<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(//www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31012094\x26blogName\x3d\x27\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://viravento.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://viravento.blogspot.com/\x26vt\x3d-7147497518184499159', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Mala Postal a Fátima Crisóstomo, professora.

10.11.06


Declaro-me absolutamente consciente da realidade que vivo dentro de uma Escola Portuguesa (quase que me atrevia num Ora, pois! Com certeza..!) e ofereço um dia do meu trabalho, do meu salário e do meu espaço para gritar de vez que não podemos calar, presenciar ou cooperar num projecto em que não acreditamos,
na forma humana como não a praticamos,
na educação como não a apregoamos.


Sinto-me a empenhar energia e capacidades num projecto educativo que me recuso a abraçar.
Hoje a Greve não é uma notícia longínqua na televisão,
ao fundo,
e baixinho.
Hoje, em dia, faço Greve.

E faço Greve dentro dos muros e portões da nossa Escolinha.
Ou, pelo menos, a trabalhar para ela.
A minha Greve quero-a berrada em pulmões a gente miudinha.

Hoje digo NÃO à tirania que nela se pratica.
Digo que não existe uma medida pedagógica, uma postura adoptada ou uma qualquer lógica e, repare!, uma com a qual consiga sentir-me a concordar.
Acredito que estamos a deixar uma geração meramente ao sabor do acaso.
Que, se pensarmos, a rima encalha no atraso, no colapso.

Não pode, a meu ver, uma escola promover o incentivo último ao desequilíbrio social. Não pode jamais negligenciar o seu potencial.
E não podemos de todo deixar este legado numa geração à qual vai ser exigida a mudança. Se pensarmos que na sua vida adulta se esgotará o petróleo dos lençóis naturais teremos de os potenciar, no mínimo, a serem cordiais.

Bom, se alguma coisa cresci nestes dois últimos anos com o exemplo diário de uma má gestão escolar foi certamente em ter deixado de acreditar no absoluto da destruição.
Agora prefiro a construcção.

Conheço a realidade da nossa escola.
Porque parei para olhar.
Para a perceber.
E acredito no potencial humano que nela encontrei.
Sei que está dotada de recursos para fazer mais e melhor.
Sei que conseguem.
Ou por outra, sei que querem.
E sabendo que o único problema que encontram é de liderança, proponho-lhe que os lidere.
Que nos lidere.

Que nos ajude naquilo em que abraçamos como projecto de intervenção na vida.
Que nos ajude a educar.
A ajudar fazer crescer.
A não viver com medo de perder.
Ajude-nos a mostrar a estes meninos que a vida não tem de ser tão fingida.
Temos de acreditá-la bem mais colorida.

E para se defender de eventuais prejuízos legais,
como primeira medida exija uma auditoria.
Ambas sabemos que, afinal, o primeiro é sempre para o pequeno pardal..

Serão responsabilizadas.
Nem que seja, um dia.., em almofadas.

Lembre-se que Mouzinho da Silveira nos rasgou uma rua para a Ribeira.
A luta dos Cercos no Porto é antiga.
Mas não se conhece Miguelista que não calasse a cantiga..

posted by SCS
novembro 10, 2006