Correspondência Interna.
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Quando faltarem Quatro para a Meia Noite...
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Corrida.
Chamada.
Cavalete.
Cambalhota.
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Corpo para a frente.
Em voo.
Sem medo.
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Este ano os desejos ficam escritos
em doze postais Vintage Art,
comprados numa Lojinha da Marina de Cassis.
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Une Bonne Année.
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dezembro 31, 2006
Quiosque.
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.Le Monde.Versão papel.
À janela do meu quarto.
Fufh..
Este Méditerranée...
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dezembro 30, 2006
retrato com tripé a cassis.
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.Bonjour!! Bonjour!!
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dezembro 30, 2006
Vais no Ipod, Sam!
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dezembro 29, 2006
Vou Ali e Já Venho.
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dezembro 29, 2006
Plim!
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.O que guardas.O que ainda queres.O que, um dia, voltas para levar.O que deixas no lixo à saída do Sótão.O que não abdicas jamais..
Define-se tudo.
A fazer uma mala para viajar.
Vou fazer a minha.
Ao som de Edith Piaf.
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dezembro 28, 2006
Eu e os Fabulosos Destinos!
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.Ensaio Geral: os desejos!
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dezembro 27, 2006
Zig. Zag.
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.I take that as A Yes!
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dezembro 26, 2006
Once Again, Sam!
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dezembro 25, 2006
Bang. Bang.
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Tonight I feel very.. nicolino!
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dezembro 24, 2006
Quiosque.
Hoje li o Jornal Aqui.
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dezembro 23, 2006
Correspondência Interna.
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PhotoPhinjo!!
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dezembro 22, 2006
Peut - Être.
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.Comprei um Candeeiro Novo para a sala!
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dezembro 21, 2006
Laurinha.
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dezembro 20, 2006
ora então!
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..podemos sempre falar do Tempo!
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dezembro 19, 2006
Dama das Camélias.
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Verdade ou Consequência?
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dezembro 18, 2006
2006 Segredos.
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Chá. Branco.
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.Conceito Light invade 2006.
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África Minha.
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dezembro 17, 2006
Zig. Zag.
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I take that as a Yes.
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dezembro 17, 2006
Quiosque.
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Hoje li o jornal, aqui..
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dezembro 16, 2006
To Play or Not To Play..?
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dezembro 15, 2006
Mala Postal a Sam, pianista.
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Andava pela Baixa.
A noite já tinha dispensado metade dos recursos humanos da cidade para recolherem em sentido obrigatório a uma casa que soubessem chamar deles.
Estive a pensar no meu ano.
Tenho quinze dias para fechar um ciclo que auto propus,
como quem faz a chamada para dar uma cambalhota num cavalete.
Foi o ano em que conheci um homem que tem tanto, mas tanto medo do que se passa apenas dentro da sua cabeça, que organizou um pequeno império com muralhas de vínculo chinês.
Pensa, pelo menos, ele.
Lamentavelmente, conhece o mundo do alto da torre.
Inaudível e à distância.
Um isco à imaginação!
Como tem por hábito contemplar o mundo por detrás de uma janela, consegue apenas imaginar-lhe as conversas que fazem girar os corpos,
lá longe.
Não desenvolveu a capacidade de ouvir as que se conversam,
mesmo ali ao lado.
Creio que optou por viver nos corredores do seu pequeno taj mahal.
Faço-lhe uma vénia.
Porque o admirei precisamente pelo seu mundo imaginário.
Porque o que dele conheci,
pareceu-me fazer muito sentido.
Chamada.
Cavalete.
Cambalhota.
Vá, Sam.
Hoje mereço um play again.
I want love but it's impossible
A man like me, so irresponsible
A man like me is dead in places
Other men feel liberated
I can't love shot full of holes
Don't feel nothing, I just feel cold
Don't feel nothing, just old scars
Toughening up around my heart
But I want love,
just a different kind
I want love,
won't break me down
won't brick me up,
won't fence me in
I want a love that don't mean a thing
That's the love I want, I want love
I want love on my own terms
After everything I've ever learned
Me, I carry too much baggage
Oh man I've seen so much traffic
So bring it on, I've been bruised
Don't give me love that's clean and smooth
I'm ready for the rougher stuff
No sweet romance,
I've had enough.
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dezembro 15, 2006
quinze, em dezembro.
.Vou na quadragésima nona.
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Passei o meu dia com a cabeça nas Luas de Saturno,
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o tal senhor dos anéis.
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dezembro 15, 2006
Peut - Être.
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Até me esqueci de apagar a luz da sala..
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dezembro 14, 2006
Correspondência Interna.
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Quantas de mim para levar?
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dezembro 13, 2006
Bang. Bang.
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Tonight I feel very valentino.
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dezembro 12, 2006
Plim!
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'Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.'
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dezembro 11, 2006
Laurinha.
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dezembro 11, 2006
To Play!?
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dezembro 10, 2006
No Repet.
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Gosto do meu ar difuso,dos meus acessos e dos meus recuos.
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Gosto imenso do meu arfo,
de me resolver num bom amasso.
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Gosto muito do que espero.
Onde me mordo,
onde me quero.
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Gosto muito do meu tesão,
esse da ponta da minha mão.
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Gosto até de partir copos,
para choque nos teus olhos.
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dezembro 10, 2006
Quiosque.
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Hoje li o Jornal aqui.
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dezembro 09, 2006
Amélio-me.
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A meia palavra que basta.
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dezembro 08, 2006
Zig. Zag.
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dezembro 07, 2006
photo ao phuturo.
30 Dezembro 2006.
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Acordei aqui.
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Plim!
Plim!
Plim!
Plim!
Plim!
cassis, sud france.
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dezembro 06, 2006
Laurinha.
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dezembro 06, 2006
Equilíbrio da Porta Oitava.
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Não. Só depende da cabana..!
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dezembro 05, 2006
photo ao 4 de dezembro.
Eu e as novas tecnologias.
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PhotoPauso.
Em plena luta de forças com o meu Modem.
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dezembro 05, 2006
Mala Postal ao Pai Natal, coleccionador de segredos.
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Não te posso dizer que seja a mesma mulher que te escreveu no ano passado pela última vez.
Os limites que me propus rasgar a meio como quem corta a direito ensinaram-me que a elasticidade é conceito primário da força humana, sempre que esta se concerne a revolucionar mundos auto construídos.
Sinto que tive um ano extremamente positivo.
Cheio de Conquistas.
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Percebo agora que estive a trabalhar para crescer, que me impliquei na evolução do não ter. Lancei-me desafios e fui obstinada a conquista-los. Em contempla-los.
Questionei algumas das verdades mais fundamentais.
Destruí conceitos que auto promovo como algumas dessas verdades absolutas.
Sinto-me menos absolutista.
Menos fundamentalista.
A queda de qualquer império sucede-se com uma inevitável construção.
No momento, dedico-me à tarefa com a força de estudo.
Mas nenhum autodidacta, especialmente os emocionais, consegue ver mais além sem o estímulo do mundo que o rodeia.
Hoje ponho o meu Vira Vento na janela virada ao Pólo Norte.
Aquilo que te confesso em segredo são os sonhos mais infantis que pude encontrar no ano em que atinjo a meta da terceira década.
E é na demência que auto alimento para os sustentar que me dirijo a ti, com esta insana persistência de te acreditar.
Um dia de bom tempo.
Gostava que num daqueles meus finais de tarde na Ribeira,
o Lobo Antunes se sentasse à beira.
Um jantar.
Gostava de me perder em conversas de cores com a Graça Morais,
naquele restaurante de gregos divinais.
Uma ida ao Teatro.
Gostava muito de conhecer o Teatro da Comuna, lá para os lados da Capital,
pela voz da Odete Santos em noite de recital.
Aquilo que te peço, este ano, é que me ajudes a ver mais além.
A não me satisfazer com compensações medíocres e medianas pela sensação mais instintiva que reconheço ao Homem: o medo.
Quero aprender o caminho até perdê-lo.
Estarei a pedir demais..?
Ora pois, provavelmente..!
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dezembro 05, 2006
Quiosque.
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Hoje li o Jornal aqui.
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dezembro 02, 2006
To Play or Not To Play..!?
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dezembro 02, 2006
Vai, Sam.
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Hoje apago eu a luz da sala.
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dezembro 02, 2006
Eu e os Fabulosos Destinos!
Lá está!
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Percebo.
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dezembro 01, 2006
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Contam-lhes cinquenta e seis.
o tal senhor dos anéis.
Plim!
Plim!
