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Já há um mês que não escrevo a castanho.
Faz-me falta a mão na terra.
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A Igreja de São Francisco nunca me apareceu tão medonha como hoje.
Em contra luz
num cinza carregado,
electrizado.
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Se pudesse escondia-me contigo, ali nas escadas,
Faz-me falta a mão na terra.
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A Igreja de São Francisco nunca me apareceu tão medonha como hoje.
Em contra luz
num cinza carregado,
electrizado.
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Se pudesse escondia-me contigo, ali nas escadas,
a namorar-lhe a fachada esmagada em estátuas, brasões e arrepiados de vínculo gótico.
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Saltávamos os portões,
fintávamos as flechas que se apontam,
fintávamos as flechas que se apontam,
assaltávamos os Tesouros mais bem guardados do Porto.
Não fosse o espaço estar tão oco.
Ou tu a arrastar-te noutro conforto.
Não fosse o espaço estar tão oco.
Ou tu a arrastar-te noutro conforto.
Eras tu e eu,
a contar outras histórias ao Colombo,
a contar outras histórias ao Colombo,
a querer outras horas no Tombo.
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Peço licença a um Táxi e fecho o dia atrás de mim com a determinação do reflexo das luzes no Rio.
Em transparente profundidade.
Conto em mnemónica os anos que te escrevo desde esta margem.
Sempre virada a Sul.
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Peço licença a um Táxi e fecho o dia atrás de mim com a determinação do reflexo das luzes no Rio.
Em transparente profundidade.
Conto em mnemónica os anos que te escrevo desde esta margem.
Sempre virada a Sul.
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I don't believe in an interventionist God.
Quando chegar a casa vou escrever à Rita Ferro Rodrigues.
Assumir, sem medo, que gostava que ela avaliasse o meu Blogue.
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Aos trinta sem estátuas ou brasões.
I don't believe in an interventionist God.
Quando chegar a casa vou escrever à Rita Ferro Rodrigues.
Assumir, sem medo, que gostava que ela avaliasse o meu Blogue.
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Aos trinta sem estátuas ou brasões.
Apenas as exequíveis concretizações.
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